Por: Sueli
Deseja saber como se tornar perito judicial e iniciar uma carreira técnica respeitada e bem remunerada? Este guia completo foi criado para quem busca entender todos os passos, requisitos e oportunidades da profissão. Seja você um profissional recém-formado ou alguém em busca de novas possibilidades, aqui você encontrará as respostas que precisa.
A atuação do perito judicial vem ganhando destaque no Brasil, tanto pela autonomia como pela valorização crescente nos tribunais. Ao longo deste conteúdo, você vai descobrir como se preparar, onde se cadastrar, quanto pode ganhar e como se destacar na área.
O perito judicial é um profissional técnico nomeado por juízes para esclarecer pontos específicos de um processo. Sua função é elaborar um laudo claro, imparcial e fundamentado, ajudando a Justiça na tomada de decisões.
Entre suas atribuições estão: analisar documentos, visitar locais, realizar cálculos, emitir pareceres e responder aos quesitos das partes envolvidas. Tudo isso com base em conhecimento técnico específico da sua área de formação.
O perito judicial é nomeado pelo juiz e atua com imparcialidade. Já o assistente técnico é contratado por uma das partes do processo. O perito criminal, por sua vez, integra os órgãos de segurança pública e atua em investigações penais.
É possível atuar em diversas áreas, como contabilidade, engenharia, medicina, arquitetura, tecnologia da informação, psicologia, agronomia e muitas outras. O campo é amplo e demanda especialistas com formação reconhecida.
Quem pode ser perito judicial são profissionais com formação superior compatível com a área de atuação, regularmente registrados em seus conselhos de classe. A atuação é aberta para diversas profissões, desde que haja demanda judicial para seus conhecimentos.
É obrigatório ter diploma de curso superior reconhecido pelo MEC e, geralmente, estar com o registro ativo no conselho profissional (como CREA, CRM, CRC, etc.).
Sim, é possível ser perito judicial sem concurso. A maioria dos profissionais atua como autônomo, mediante cadastro em tribunais. Alguns cargos públicos exigem concurso, mas grande parte das nomeações se dá por cadastro e aceitação de laudos anteriores.
Embora não exista exigência legal de experiência, muitos tribunais valorizam profissionais com histórico técnico comprovado. Cursos específicos, atuação anterior como assistente técnico e laudos bem elaborados ajudam a ganhar credibilidade.
O processo de como se tornar um perito judicial envolve etapas bem definidas, desde a formação até o cadastro nos tribunais.
Mas se você quiser conhecer melhor as etapas e não perder nenhuma oportunidade e fazer carreira de sucesso nessa área com mais segurança, conheça o melhor curso de perícia judicial aqui.
O primeiro passo é ter um diploma válido na área pretendida. Apenas profissionais com formação de nível superior podem ser nomeados peritos.
Embora não obrigatório, o curso de perícia judicial é altamente recomendado. Ele ensina como estruturar laudos, responder quesitos, lidar com processos e se cadastrar nos sistemas dos tribunais.
Você precisará de documentos como diploma, comprovante de residência, currículo, certidões negativas e registro no conselho de classe. Esses itens serão exigidos pelos tribunais na hora de efetuar o cadastro.
O cadastro é feito por meio dos sistemas eletrônicos (como o PJe e o ePROC). É possível se cadastrar em mais de um tribunal, aumentando as chances de nomeação.
Após o cadastro, você poderá ser nomeado por um juiz. Ao receber a nomeação, será necessário aceitar o encargo e entregar o laudo dentro do prazo. A qualidade do seu trabalho é o que garantirá novas oportunidades.
O salário de perito judicial pode variar bastante de acordo com a complexidade da perícia, o estado em que atua e sua reputação profissional.
Alguns fatores são decisivos, como tempo de experiência, tipo de processo, área técnica, tribunal de atuação e quantidade de nomeações recebidas.
O perito autônomo atua por nomeação judicial e recebe por laudo entregue. Já o servidor público perito atua por concurso e tem salário fixo, geralmente em órgãos como o INSS ou a Polícia Civil.
Uma perícia simples pode pagar entre R$ 800 e R$ 2.000. Já as mais complexas (como perícias médicas ou contábeis) podem chegar a R$ 5.000 ou mais. Tribunais fixam valores mínimos por tipo de especialidade.
Trabalhar como perito judicial traz diversos benefícios, tanto profissionais quanto pessoais.
O perito gerencia sua própria agenda e não depende de vínculos empregatícios, o que oferece liberdade e melhor qualidade de vida.
Com o tempo, o perito passa a ser reconhecido por sua excelência técnica, o que pode gerar convites para cursos, palestras e outras oportunidades.
É comum que peritos atuem paralelamente como profissionais liberais, professores ou consultores, aproveitando a flexibilidade da atuação judicial.
Para se destacar e conseguir mais nomeações, é essencial investir em qualidade, networking e visibilidade ética.
Evite termos vagos, siga as normas técnicas, mantenha clareza e impessoalidade. Use linguagem simples, mas técnica, e responda com precisão os quesitos.
Mantenha perfis profissionais atualizados, participe de fóruns especializados, publique conteúdos técnicos e esteja presente em redes como LinkedIn.
Fazer parte de associações de peritos e frequentar eventos da área aumenta sua autoridade e favorece conexões com juízes e colegas da profissão.
Tanto o cadastro quanto o concurso são formas possíveis de ingresso na atividade pericial.
Você pode ingressar por concurso público (como servidor) ou via nomeações judiciais (como autônomo). O segundo é o mais comum.
O cadastro para perito judicial permite a atuação por nomeações pontuais, sem vínculo com o tribunal. Já o concurso oferece estabilidade, mas exige dedicação exclusiva.
Sites dos Tribunais de Justiça, Diários Oficiais e plataformas como o Jusbrasil costumam divulgar editais, nomeações e oportunidades para peritos.
Como se tornar perito judicial: guia completo para começar
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